Primeiro agradeço o convite para realizar a entrevista.
1 – Como, quando e onde você começou no xadrez?
Aprendi os movimentos com meu pai com uns 5 anos mas nunca peguei sério no jogo. Só fui me interessar mesmo em 2007/08, com 14/15 anos, no interiorano SESC São Caetano do Sul, com um grupo de enxadristas veteranos que ainda se reúnem aos sábados. Mas mesmo assim, o meu primeiro torneio fora de SCS e sem ser escolar foi apenas em 2009 (joguei até com André Diamant! =D). Tinha aulas com Mário Vaz em SCS e a partir de meados de 2009 comecei as aulas com o MI Pelikian (na época tirando inclusive o fatídico FIDE de 1759...).
2 – Como foi perder para um dos autores do blog?
Foi uma experiência ímpar, de grande valor para o desenvolvimento meu xadrez! =) Como diria o pai do Krikor, “Se não perder não ganha!”. Só fico contente que o dito autor do blog mais arbitra do que joga!
3 – Você tem se notabilizado por ganhar torneios fechados, prefere fechado ou aberto é melhor?
Aberto tem como pegar e acertar alguém bem forte, mas depois perder 3 seguidas para outros alguéns bem fortes ¬¬ ... mas em fechado tem como ganhar uns belos pontos de FIDE! =D
4 – Quais suas pretensões com o xadrez?
Pergunta complicada... O objetivo mais imediato é só ir bem nos torneios e tentar chegar nos 2100 nesse semestre. Mas no geral, não pretendo viver de xadrez, (apenas se os 2800 chegarem rápido!) apenas aproveitando o clima assaz cômico do grupo de jogadores.
5 – O seu sobrenome é alguma alusão ao Giovanni Vescovi?
Não sei qual a relação de nossas famílias na Itália, mas até onde sei, o sobrenome dele pode ser alusão ao meu!
6 – Como é a sua preparação para os torneios?
Olha, adiantando a pergunta seguinte, a faculdade deixa qualquer tipo de preparação difícil... Em geral não preparo para torneios específicos (claro, exceto com as aulas do Pelikian), vou mais “com a cara e com a coragem”.
7 – Você esta fazendo faculdade atualmente, que recado vc daria para quem quer conciliar estudos e xadrez?
Na minha opinião, não tem como levar duas prioridades máximas ao mesmo tempo, então uma das opções deve ficar em segundo plano. No meu caso escolhi a carreira acadêmica em História e o xadrez ficou como atividade no tempo livre (vide o tempo que demorei para responder essa entrevista...), mas é possível manter contato com a segunda opção sempre, é só ser organizado e escolher bem os torneios que joga!
8 – Você é conhecido no xadrez como uma pessoa reservada, porem com amigos. Voce acha que o xadrez esta virando a farra do boi, ou seja, de nerd não tem mais nada?
Não sei qual a sua definição de “farra do boi”, mas se o xadrez se tornar isso um dia (ainda não chegamos lá, acho) não creio que seria a mesma coisa. A imagem de nerd se construiu em volta de atividades como o xadrez e vice-versa, não vai ser fácil dissociá-las (apesar de que também há controvérsias na definição de nerd!).
9 – Dizem que o xadrez eh um jogo de nerds, e desculpe ser sincero, mas para quem não te conhece e te vê e escuta que você joga xadrez, pode pensar, “também, com essa cara de nerd”. Como estudante atual da FFLCH, como vc vê o xadrez atual?
Minha “fama” de nerd vai além do xadrez, inclusive lá na FFLCH.... Em termos de organização do xadrez na FFLCH, deixamos a desejar, mas da forma como eu vejo o xadrez em geral, não estamos muito atrás! Gostaria de saber como o xadrez atual vê a FFLCH!
10 – Algum ultimo recado pra alguém especial, ou não. O espaço eh seu
Um recado para o meu orientador, o projeto de Iniciação pode demorar mais do que deveria muitas vezes por causa desses caras! E para um amigo da faculdade, ainda vou achar um torneio em Bauru! (piadas internas hahaha)
Agradeço mais uma vez a entrevista do PP e que venham mais torneios!!!
Abraços e Beijos
André Salama
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